TORNAR-SE NEGRO: A Constituição da Identidade Negra a partir dos Valores Ancestrais dos candomblés.
Ricardo Santos Rodrigues é Graduado em Psicologia pelo Unicentro Newton Paiva e Mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais com a Dissertação intitulada “Identidade Negra em Terreiros de Candomblé em Belo Horizonte: Um Estudo Psicossocial a partir do Discurso de Lideranças Religiosas”. O autor encontrou nos candomblés uma referência constitutiva, religiosa e cultural que se transformou em um valioso interesse de pesquisa. Sua peculiar condição de afro-descendente com traços fenotípicos que permitem negar sua negritude e se identificar como branco, constituiu-se em uma inescapável questão que informa sobre a difícil condição de ser negro no Brasil. Mineiro de Nova Era cidade banhada pelo inesquecível Rio Piracicaba que guarda sua infância – encontrou nesse ethos os cânticos, os sons, os cheiros, as festas, os cortejos, os terreiros e o Povo-de-Santo e assim, encontrado e encantado reencontrou-se com a África que insiste em nós e em nossas paisagens humanas e culturais. Manjobi – nome que recebeu de seu Orixá Oxaguiã – é como o autor costuma ser chamado nos terreiros. Suas outras ocupações são: Professor Universitário, Consultor de Gestão Pública, Psicanalista e Poeta.
Essa nota me foi exigida por uma editora que desejou publicar um texto que fiz com muita energia. Como é difícil escrever algo que diga quem somos. Ocorre que para mim dizer "quem sou eu" é um absurdo. Não posso fala desse enigma e escrever sobre ele sem dúvida e hesitação. No entanto, vivemos em busca de uma verdade que diga exactamente o significa do que somos; algo que nem o sexo informa plenamente.
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